sexta-feira, 1 de abril de 2022

4º Passo

01-04-2022 Sempre apliquei as coisas conforme onde se encaixava melhor ao que eu queria. Hoje comecei a ler o 4º passo de NA. Um dia em que perdi esperança em ser chamado para o emprego de Responsável Administrativo após a entrevista de 1h20m na semana passada, em que fiquei com muita esperança de ser o escolhido. Ao mesmo tempo, a verdade é que gosto de estar desempregado e receber o que estou a receber. A verdade é esta. O meu receio é mesmo o que as outras pessoas pensam de eu não trabalhar e sim, eu também tenho o receio de já estar perto dos 42 anos e as perspetivas de um emprego ao encontro do que gosto ir diminuindo pela idade. Bem o 4º passo, fala de um inventário moral sobre mim. Vamos lá fazer uma 1ª abordagem. Coloco na minha vida o chapéu de não ter tido o colo de Mãe e Pai o quanto eu desejaria e qualquer criança necessita. Trouxe à minha vida uma grande insegurança disfarçada com o controlo que eu sempre tentei gerir à minha volta. Pura ilusão. Sempre fui uma criança de 2ª linha em que não me destacava em nada. Sempre seguia os líderes sem ter grande destaque. Nas amizades, como éramos um grupo grande de rapazes, também não tinha nenhum subgrupo de especialidade. De futebol ou outro desporto porque não jogava nada de especial, no grupo das drogas, porque nunca consumi nenhuma droga nem tabaco. Mais tarde no grupo que ia para a discoteca ver e tentar conquistar alguma menina. Aqui nada de especial, porque sempre fui uma pessoa tímida, ou talvez seja eu a justificar-me. A minha primeira paixão foi de uma vizinha dos meus avós paternos. Ana Teresa. Depois na tentativa de recuperar o “tempo perdido” e com a Internet, consegui conquistar a minha auto estima, perdida pela perda dos dentes da frente nos 14/15 anos por não ter autoridade em casa que me levasse a proteger os dentes dos doces e das cáries. Uma prótese dentária em criança não é fácil. Vou tentar recordar os beijinhos e abraços. Ana Teresa- Reboreda; Carla- Preparatória do Bocage;Joana- Bws; Carina – Bws; Luisa Tody- Não sei o nome; Conventual- Não sei nome; Yolanda- Internet; M. João-Internet; Depósito água- Sandra MD; Benidorm- Não sei nome; Vera- Escola Ana. AMOR Sempre tive a ilusão de que era um conquistador de raparigas,no entanto existiram poucas. Eu abrigava-me mais uma vez de que eram para ocupar o vazio de colo. Tenho algo que por vezes acorda e na minha intolerância com as falhas dos outros eu tenho a culpa de não ter aceite o pedido de desculpas da minha mãe querer regressar a casa, depois de ter mergulhado no pior quando foi viver com o amante que um dia ela me abandonou ao sair de casa com o meu irmão no colo a chorar e a pedir para ela não sair de casa. No regresso, após uns anos/meses eu não a perdoei e após isso ela teve uma tentativa de suicídio que a deixou para sempre numa cadeira de rodas. Talvez seja esta fator que me faz ser uma pessoa triste e deprimida. Sempre a demonstrar uma grande segurança que não é mais do que algo para esconder o ser frágil e inseguro que eu sou. Há pouco aqui do Inventário moral, mas vou voltar.